O primeiro-ministro recusou hoje comentar as declarações do secretário-geral do PS perante investidores chineses, mas defendeu que "qualquer observador independente" e fora "da disputa político-partidária" reconhece um "progresso assinalável" no país nos últimos quatro anos.."Eu sei que essa matéria tem sido objeto de alguma preocupação dentro do PS e não farei nenhuma observação que possa ser lida como procurando aproveitar ou intervir nesse debate que decorre dentro do PS", afirmou Pedro Passos Coelho..Questionado pelos jornalistas à margem de uma visita à empresa Science4you, instalada numa incubadora de empresas na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, o chefe do Governo afirmou que "qualquer observador externo que não esteja envolvido na disputa político-partidária reconhece que Portugal não está como estava em 2011 numa situação de pré-rutura financeira e pré-bancarrota".."Qualquer observador independente não pode deixar de reconhecer que foi realizado um progresso assinalável nestes anos, é preciso também, e qualquer observador independente o dirá, prosseguir esse caminho, de modo a que a nossa situação, acumulada durante muitos anos, possa ser combatida de uma forma ainda mais eficaz", acrescentou.